segunda-feira, 25 de julho de 2011

Era amor

Era amor.
O que corria entre suas veias cada vez que trocavam um olhar.
Era o amor crescendo mais e mais cada vez que os encontros também cresciam.
Era amor, mais que tudo, o que sentiam um pelo outro.

Era o amor que fazia com que ela sorrisse o tempo todo sem motivo algum. E era esse mesmo amor que fazia com que ele quisesse conquistar apenas ela, todos os dias.

E todos os dias eles acordavam felizes por poder viver mais um pouco ao seu lado. Compartilhavam lembranças já vividas e produziam outras que hão de ser lembradas. E o tempo parecia voar, sumir, não havia explicações: sempre faltava um pouco de cada um quando se separavam.

E esse amor só crescia mais, tanto que fazia explodir o peito de paixão: anos passaram e os dois permaneceram ligados como lua e estrelas.

Numa tarde chuvosa de verão, após molharem-se dançando na chuva, ele ajoelhou-se e lhe mostrou um anel; e ela chorou de felicidade enquanto dizia "sim".

Logo estavam correndo pelo altar e criando mais capítulos em sua história juntos, como devia ser. Conseguiam se imaginar velhinhos, um ao lado do outro, com suas cadeiras de balanço e bengalas, olhando a paisagem. E quando isso chegou já não havia surpresa nenhuma estampada em seus rostos.

Estavam rodeados de netos, noras, sorrisos, e, principalmente, sua alma gêmea.

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