terça-feira, 31 de maio de 2011

Será que a culpa é só minha por eu só conseguir escrever de amor? Será que uma parcela de culpa também não é sua?
Vamos, admita.
Admita que usou as piores intenções quando sorriu pra mim daquele jeito! E quando me abraçou carinhosamente... Me fez pensar que dois podiam ser um!
Mas a matemática não se pode dar esse luxo ao erro... as divisões entre números complexos são tão simples quanto os teoremas que se desenvolvem no coração. Não se engane.
Aprendi que devo criar uma equação em que some felicidade, multiplique amigos e, principalmente, subtraia você.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Carta

Se você soubesse quando tempo fiquei olhando para aquela página em branco, riria da minha cara. Afinal, aquela era a carta que eu não queria escrever.

Deixei o papel jogado na escrivaninha, esperando que algumas palavras incentivadoras viessem à minha mente. Mas tinham que ser as palavras certas.


E elas não vinham. Então, abandonei o papel e tive que conviver com a aflição de sentir um aperto no peito toda vez que eu atravessava a salinha. Foi frustrante. Uma coisa daquelas; das quais, por mais que tente, não sabe descrever. Daquelas.

Então, joguei tudo por alto e fui escrever a carta que um dia esteve em suas mãos; sinto muito, sinto tanto; Mas, nós sabemos o que eu devia fazer. Chega de sofrer. (Mas será que eu fiz certo?)

Aqueles "E se...?" atravessam minha mente toda vez que eu paro para respirar, sentindo seu bafo comigo.Aí eu viro, louco pelo seu perfume, e nada encontro ao meu redor. Naquela sala vazia.

Sinto sua falta. Tanto. Um pouquinho mais a cada dia. Onde está você agora?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você já viu a rua após uma noite chuvosa?

Você já viu a rua após uma noite chuvosa? É maravilhoso.
O ar adquire um novo aroma, de recomeço. Parece que a esperança enche o ar e você começa a sorrir sem perceber. Anda pela calçada fechando os olhos e ouvindo a música do ambiente. Porque quando você para e se concentra, ouve o ambiente falando contigo. Isso já esteve lá, só você que não notava.
Tudo tem um ritmo, um compasso. Pode até tornar-se uma dança misturando a buzina dos carros e o passo cronometrado dos pedestres. A rua adquire aquele ar novo que volta a chamar sua atenção.
Aí você se pergunta como não notou isso antes. Tem certeza que parava para escutar? Ou apenas ouvia?
E para falar? Ou apenas conversava?
E para amar? Ou apenas se apaixonava?
Algumas sensações só estão ali se você quiser notá-las, e é preciso um esforço a mais que existir; é viver. 
Uns sentimentos especiais só tornam-se possíveis se você os busca com o coração mesmo, não é qualquer caminhar que o levará para o infinito.
É preciso lutar por algumas coisas.