quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vagando

Esqueça o que já passou,
A alegria vive para ser vivida,
As lembranças sobrevoam em silêncio,
Enquanto há sopro de vida

Te espero quieta em segredo,
Até mesmo de uma parte de minha alma
Pois não sei até onde vai a loucura
Se você foi ou não embora (?)

As tardes de repente são vazias,
Sua companhia sempre me convém
Para aplacar a chuva que cai pura,
Talvez eu dance sem amanhã...
Mas uma certeza eu sempre terei,
Que meus dias hão de ser ensolarados,
Não importa, o amor um dia vem
Mesmo que ele já tenha por mim passado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Era amor

Era amor.
O que corria entre suas veias cada vez que trocavam um olhar.
Era o amor crescendo mais e mais cada vez que os encontros também cresciam.
Era amor, mais que tudo, o que sentiam um pelo outro.

Era o amor que fazia com que ela sorrisse o tempo todo sem motivo algum. E era esse mesmo amor que fazia com que ele quisesse conquistar apenas ela, todos os dias.

E todos os dias eles acordavam felizes por poder viver mais um pouco ao seu lado. Compartilhavam lembranças já vividas e produziam outras que hão de ser lembradas. E o tempo parecia voar, sumir, não havia explicações: sempre faltava um pouco de cada um quando se separavam.

E esse amor só crescia mais, tanto que fazia explodir o peito de paixão: anos passaram e os dois permaneceram ligados como lua e estrelas.

Numa tarde chuvosa de verão, após molharem-se dançando na chuva, ele ajoelhou-se e lhe mostrou um anel; e ela chorou de felicidade enquanto dizia "sim".

Logo estavam correndo pelo altar e criando mais capítulos em sua história juntos, como devia ser. Conseguiam se imaginar velhinhos, um ao lado do outro, com suas cadeiras de balanço e bengalas, olhando a paisagem. E quando isso chegou já não havia surpresa nenhuma estampada em seus rostos.

Estavam rodeados de netos, noras, sorrisos, e, principalmente, sua alma gêmea.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Grande John

E se eu dissesse que eu sinto falta de algo que nunca tive? De um amor que não seja platônico e, de preferência, correspondido. Têm tantas possibilidades que meu coração ainda não explorou que eu sinto por elas; parecem ser tão bonitas e dá vontade de ver como tudo é por dentro. Aliás, tudo precisa mesmo ser visto por dentro.
As pessoas, por exemplo. Nenhuma face linda pode mudar o interior não-tão-maravilhoso que encontra-se nessa cara bonita. E no final a beleza interior ganha muito mais pontos, em minha avaliação.
Procure ser algo mais a você, não aos outros. Consequentemente, ninguém tenta aproximar-se de uma cara amarrada e um sorriso infeliz.
E, para variar, vou terminar esse post sempre ao contrário, feliz com meu silêncio:
"Quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
Disse John Lennon.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Devaneios necessários

Agora que já fui sincera e admiti pra mim mesma que eu te amo, isso tudo parece muito pequeno. É como um bicho de sete cabeças que você descobre ser um bichinho de pelúcia. E perdi esse tempo sofrendo para nada.
É tão mais fácil olhar para o espelho e dizer umas verdades à evitar olhar-se por medo do desconhecido.
Já cheguei até em outro patamar do nosso relacionamento: "E daí que eu te amo?", e essa terapia de sentimentos está favorecendo muito meu amadurecimento.
Não tem problema. amar alguém que não te ama. Ou pensar que ama alguém que não te ama. Vai ver, você só ama as lembranças com essa pessoa. E, talvez, eu chegue à mesma essa conclusão.
Já estou mais jogando tudo pro alto e sorrindo para a vida que prendendo-me à velhos costumes. É tempo de mudar e tentar coisas novas; tempo de dançar na chuva corajosamente; tempo de pôr a cara à tapa e impor seus desejos; tempo de ser feliz (aliás, todo tempo é tempo de ser feliz); tempo do-que-você-quiser: afinal, a vida é sua e dela você sabe o que quer fazer.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Uma pequena verdade

Sabe de uma coisa? Hoje eu realmente parei pra pensar... Na vida, na felicidade, no amor...
E eu percebi que sou mesmo feliz com quem me tornei e que estou seguindo um caminho certo, entre vários outros. Escolhi um caminho que me fará mais feliz, que agregará minha vida.
E, depois de várias viradas de assunto, adivinha quem parou no meu pensamento? (É meio clichê que foi você, mas fazer o quê?!)
E, depois de muito me rebelar, eu aceitei aquela conclusão que já pairava no meu pensamento à dias: eu nunca deixei de te amar. E, quem sabe, nunca deixarei. Mas é assim que a vida vai.
O importante é que eu aprendi a seguir em frente, mesmo sem ti. Fisicamente, porque ainda não há um dia que eu não penso em nós dois e em como teria sido. Mas, agora, acho que estou aprendendo a aceitar; e isso um dia vai libertar todo esse sentimento em mim. Certo?
E não há nada que eu não lhe deseje exceto uma vida repleta de felicidades, obstáculos vencidos e muita alegria! Mesmo que eu só esteja nas suas memórias de adolescência... Ué, pelo menos eu estou em algum lugar!
Uma vez eu pensava que você era o amor da minha vida. E, quem sabe, sejas. Mas tem alguma coisa que me diz que não; uma pequena fagulha que incendeia no meu coração, pedindo um amor novo e muitas loucuras! E estou pensando seriamente em jogar tudo pro alto; vai ver eu arranjo uma carona pra isso tudo depois... Só que isso não importa, não mais.
Eu sou feliz.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Se lembra daquele tempo?

Em que nós crescemos juntos e tudo passou devagar... ficávamos debaixo das nuvens, apenas a conversar.
E eu criava uns formatos que você não tinha a mínima idéia, assim como você tirava algumas ovelhinhas do espaço!
Era tão bom entrar na sua imaginação... era um lugar tão vivo! Havia a possibilidade do desconhecido, assim como a sua criatividade que eu tanto conhecia, e me fascinava.
Esses anos passaram tão rápido... mas meu amor por você, que brotava naquela imaginação super fértil, só cresceu, tornando-se um imenso no meu coração. E fico feliz e orgulhosa em dizer que você cresceu comigo, para meu alívio, e não perdi o coração. 
Mas a nossa imaginação vai... e, às vezes, a gente cresce demais e pára de acreditar nela, deixando-a distante da nossa essência. E no final nos perdemos. 
Então eu te convido a voltar ao nosso tempo! Em que tudo passava devagar!
Onde as nuvens tinham um mundo de possibilidades e apenas o céu era o limite!
Venha comigo e nós vamos nos reencontrar... e, o mais importante, me reencontrarei em você.