quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Depois.

Gotas de chuva caem no meu rosto à medida em que você se distancia. Minhas lágrimas começam a misturar-se com ela e você continua indo embora. Depois de tudo...
Depois daquele dia em que uma chuva de verão nos banhou e o arcoíris mais lindo apareceu, e você sorriu, e seus olhos brilharam, me apaixonei.
Depois daquele dia, na praia, você me acolheu, deitei minha cabeça no seu ombro, vimos o pôr do sol. Adormeci ali.
Depois daquele dia, brigamos por bobagens, eu quis ir embora, você me puxou, se declarou e suavemente me beijou...
Mas agora você vai embora e deixa essas lembranças vivas se acobertarem no meu coração.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A rebelião dos corações partidos

Ao som do tambor, nascerá um novo dia,
E a luta começará.
As armas serão palavras e um violão,
E as lágrimas serão a munição.

Estamos numa rebelião,
Lutando contra quem parte nossos bobos corações,
Você sabe como é sentir amor?
E, pior ainda, não correspondido?

Mas a luta poderia ter sido adiada,
Se aos menos, você não atirasse palavras rudes e cruéis.
Eu entenderia que não sente o mesmo...

Esse soneto está chegando ao fim,
Mas meu amor por você ainda não achou a beirada.
Venha até mim, tire minha arma, e me abrace.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vida?

A cada passo me aproximo do paraíso. E eu nem me importo sequer. Você vai estar lá comigo, não é mesmo?
E sigo pensando que cada lampejo de dor será recompensado com sua companhia por toda a eternidade. É como um sonho...
Ora, nós sempre dizíamos que seria para sempre, mesmo que a morte nos separasse. E eu fui sincera.
Quando ela o fez, foi como se eu perdesse metade de mim.
Eu sabia que você era uma parte de mim, mas não sabia qual seria a porcentagem.
Percebi que era realmente estupenda no momento em que parou de respirar e acompanhar cada passo meu.
Senti a ausência do calor de suas mãos, quando entrelaçava-as nas minhas sempre que você estava comigo.
É certo dizer que a vida não foi mais vida. Foi uma seqüência de dias que nos separavam. E a cada vez em que eu me deitava eu rezava para que esses dias acabassem, pois você era a minha vida, e uma vez que a perdi, qual seria o sentido em continuar vagando, apenas com a Solidão em minha companhia?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Aqueles dias...

Sabe aqueles dias em que você não quer saber de nada?
Em que parece que tudo vai dar errado, porque você tá sentindo alguma coisa vazia no fundo do peito?

Bom, não sei se sabes, mas estou em um daqueles dias.
E minha maior vontade é ficar deitada no sofá me entupindo de filmes românticos e fofos e com um pote de sorvete (de preferência flocos ou carioca) em minhas mãos.

E é sempre nesses dias em que eu começo a pensar na vida e no futuro e nessas coisas.
Poxa, todo dia eu acordo com uma força de vontade incrível de realizar meus sonhos e eu tento começar e não sei por onde.

Vai ver é em um dia assim que eu vou lá e vou pensar e fazer a coisa certa.

Sei lá, acho que o que eu tô enrolando pra falar nesse post é que não importa quão desanimado e sem esperança você estiver, confie em si mesmo, reviva aquele sonhador intenso que você sabe que tá lá no fundo do seu coração e vá à luta! Um dia sem sorrisos é um dia perdido.