sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

sábado, 17 de dezembro de 2011

É a vida

Saudade de uma coisa boa e querer vivê-la de novo e de novo e de novo. Sorrir com a chegada de lembranças felizes e perder-se nas memórias. Apertar os olhos e desejar que tudo aconteça novamente.
A vida é doce. Há pessoas especiais que podem ou não nos acompanhar o trajeto inteiro. E, mesmo se não acompanharem, isso não significa que elas sejam menos importantes. Isso só acontece, é a vida.
Às vezes os caminhos se separam e é preciso conviver com a saudade, conviver com a nostalgia, esperar uns poucos dias no ano para poder matar todo o tempo perdido.
Às vezes as pessoas simplesmente se perdem, já não são tão próximas, mas isso acontece, é a vida.
Outras irão preencher os pequenos vazios no coração, mas cada uma sempre terá seu espaço guardado, com sorrisos e abraços só seus. Sempre há um espaço no coração. E isso acontece mesmo, é a vida.
É a vida desabrochando na sua frente, um dia de cada vez, um segundo por vez. É a vida te fazendo sorrir, chorar, amar, detestar, perdoar. É a vida, por simplesmente ser.
E guardo lembranças, abraços, sorrisos de pessoas especiais. E outras chegarão e ocuparão mais um espaço. Quem disse que o coração não pode ser do tamanho do mundo?!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Se for para sentir mais

O problema é eu gostar tanto de você. Aí tu me tens na mão e eu vou ser seu brinquedinho: quando estiver de bom humor, também estarei; quando não me quiser, sairei ferida pelos cantos. O problema é amar mais do que é amado, mas também é a solução. Alguns ferimentos à mais são inevitáveis, mas os sentimentos à mais também são tão singulares.
A gente anda por aí perguntando para os outros o que é amor. Mas essa resposta está dentro de nós. O seu amor não é o mesmo amor que o meu. O seu amor é seu, ele tem qualidades e defeitos infinitos para você. Talvez para mim não seja a mesma coisa.
Porém, tem essa definição do amor que é de todos nós. Que a pronuncia da palavra nos traz um sorriso bobo na cara, uma pontadinha no coração, uma lágrima teimosa.
Estranho, mesmo, seria se eu não me apaixonasse por você. O mundo perderia uma cor tão bonita, abstrata, que talvez só algumas pessoas - aquelas que sofrem um pouco mais, mas também têm uma pequena chance de serem mais felizes - têm. E se for para sentir mais, sofrer mais, viver no eterno conflito com o amor, procurar não procurando esse amor - que, por favor, ele goste um pouquinho menos de mim do que eu gosto dele -, eu acho que vale à pena tentar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As divisões das partes pequenas

É tão fácil se apegar à sentimentos que quando chega a hora de deixar passar nós recuamos. Uma coisa que parecia nada familiar de repente vira nosso mundo do avesso e tudo o que queremos é não deixar passar. Algumas alegrias só tornam-se possíveis com os sentimentos à flor da pele, estourando no peito. E esses sentimentos queremos agarrar com unhas e dentes.
A vida passa, o tempo corre. As ondas da praia vão... e voltam. E partem novamente. Os segundos parecem diminuir e as tarefas multiplicam. A globalização. O bebê número sete bilhões. Sete bilhões de seres minúsculos em um planeta pequeninho de uma simples galáxia do universo inteiro. Você já percebeu o quanto nós somos pequenos?
E ainda assim, uma das sete bilhões de pessoinhas no planeta Terra é tão grande pra você. É uma coisa, não é mesmo? Essa pessoa significa um sorriso diferente, uma memória quente, um amor chiclete de vida inteira.
Ou uma paixão ardente corriqueira. Ou uma amizade mais forte que o tempo. Mas aí já são outros quinhentos. Afinal, tem gente que (ainda) acredita que o seu mundo tem outra metade.
E pode ser que tenha. Pode ser que não. Mas a gente é tãããão pequenininho, não é mesmo? Ainda assim nossa alma é partida em dois.

domingo, 23 de outubro de 2011

Sobre decisões involuntárias e versões recicladas

Eu podia omitir uns anos e dizer que nunca te esqueci, nunca esquecerei e "a vida passa e meu amor não passa", e talvez isso não seria ao todo errado, mas seria muito babaca.
Tanto que seus eu's já foram tão reciclados - assim como os meus - e o fato é que você não é mais aquele por qual me apaixonei (e eu também não sou mais aquela menininha que se apaixonou por você). Então, além de ser babaca, seria totalmente inadequado.
Sabe o que mais seria? Idiota.
Ao menos eu penso assim. Pareceria que eu não tenho amor próprio e nem um pouco de senso comum ao gritar uma inconsequência para os quatro cantos. Poupe-me.
Na realidade, eu me esqueci de alguns detalhes dos nossos beijos. A memória humana não é perfeita (que bom). E junto com esses detalhes, uma grande parte do meu amor bruto deixou de ser seu.
E, sim, claro que eu ainda lembro, um pouco, do seu beijo, um calorizinho do seu abraço às vezes passa a noite ao meu lado, mas o fato é que meus sentimentos também foram esquecidos, ficaram um pouquinho mais frios, sabe?
E apesar de eu querer amar novamente, sentir um abraço especial que arrepie minha espinha, sentir um carinho apaixonado sendo meu, eu também meio que cansei dessa bobagem de estar apaixonado. Sejamos francos, a gente fica meio/totalmente idiota 90% do tempo.
Se eu disser que eu não estou apaixonada e não quero estar, é crime?
Essa decisão é tão sensata no momento!