sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As divisões das partes pequenas

É tão fácil se apegar à sentimentos que quando chega a hora de deixar passar nós recuamos. Uma coisa que parecia nada familiar de repente vira nosso mundo do avesso e tudo o que queremos é não deixar passar. Algumas alegrias só tornam-se possíveis com os sentimentos à flor da pele, estourando no peito. E esses sentimentos queremos agarrar com unhas e dentes.
A vida passa, o tempo corre. As ondas da praia vão... e voltam. E partem novamente. Os segundos parecem diminuir e as tarefas multiplicam. A globalização. O bebê número sete bilhões. Sete bilhões de seres minúsculos em um planeta pequeninho de uma simples galáxia do universo inteiro. Você já percebeu o quanto nós somos pequenos?
E ainda assim, uma das sete bilhões de pessoinhas no planeta Terra é tão grande pra você. É uma coisa, não é mesmo? Essa pessoa significa um sorriso diferente, uma memória quente, um amor chiclete de vida inteira.
Ou uma paixão ardente corriqueira. Ou uma amizade mais forte que o tempo. Mas aí já são outros quinhentos. Afinal, tem gente que (ainda) acredita que o seu mundo tem outra metade.
E pode ser que tenha. Pode ser que não. Mas a gente é tãããão pequenininho, não é mesmo? Ainda assim nossa alma é partida em dois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário