segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vida?

A cada passo me aproximo do paraíso. E eu nem me importo sequer. Você vai estar lá comigo, não é mesmo?
E sigo pensando que cada lampejo de dor será recompensado com sua companhia por toda a eternidade. É como um sonho...
Ora, nós sempre dizíamos que seria para sempre, mesmo que a morte nos separasse. E eu fui sincera.
Quando ela o fez, foi como se eu perdesse metade de mim.
Eu sabia que você era uma parte de mim, mas não sabia qual seria a porcentagem.
Percebi que era realmente estupenda no momento em que parou de respirar e acompanhar cada passo meu.
Senti a ausência do calor de suas mãos, quando entrelaçava-as nas minhas sempre que você estava comigo.
É certo dizer que a vida não foi mais vida. Foi uma seqüência de dias que nos separavam. E a cada vez em que eu me deitava eu rezava para que esses dias acabassem, pois você era a minha vida, e uma vez que a perdi, qual seria o sentido em continuar vagando, apenas com a Solidão em minha companhia?

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